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domingo, março 30, 2003
 
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still de Vasos, o último e melhor segmento do espetáculo

"A dona da festa, a coreógrafa Deborah Colker, criou passos inspirados nas artes plásticas. A apresentação começa com Cantos, em que seis esculturas de Cildo Meireles servem de cenário. São reproduções de cantos de cômodos de uma casa, onde os bailarinos evoluem de maneira surpreendente. Lagartixa perde. Depois é a vez de Mesa, móvel criado pelo grupo Chelpa Ferro que desliza pela cena cavalgado por três bailarinos. Victor Arruda criou o enorme e colorido painel pisoteado com graça em Povinho, o terceiro quadro. Someday My Prince Will Come, da trilha sonora do filme Branca de Neve, anima uma divertida coreografia erótico-infantil – brincadeira de médico estilizada. Volta-se do intervalo com a suavidade de As Meninas: Deborah, ao piano, dedilha a Sonata nº 11 em Lá Maior, K. 331, de Mozart, diante de duas bailarinas. Começa aí uma surpresa que lembra os pontos altos de espetáculos anteriores, como a parede de escalada de Vélox ou a roda-gigante de Rota. Em Vasos, aos poucos, o resto da turma vai invadindo o palco e distribuindo pelo chão noventa vasos de cerâmica que compõem um labirinto por onde a dança vai acontecer. Da poltrona, a gente fica torcendo para tudo dar certo. E dá."

fonte: Veja Rio on-line
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