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DesOrdem e Progresso

Ontem eu e uma amiga levantamos a mesma questão pela enésima vez:

Até que ponto temos canalizado nosso tempo e energia para a direção contrária aos nossos superobjetivos de vida?

Falando por mim agora, há algum tempo comecei a viver intensamente da vida noturna. Não há nada errado nisso, contanto que você saiba onde acaba a ilusão das luzes, a loucura do álcool, as batidas da pista e começa a sua vida real, sua vida íntima.

Tive um ano terrível, e pus no Pretérito Perfeito do Indicativo como um indício e um grito de desapego.

Hoje eu não apenas me vejo como me considero totalmente livre de todos os fantasmas que vinham me atormentado até então. Pendências de toda sorte foram resolvidas e passadas a limpo.

Estou bem e confortável com meus problemas flutuantes, e com energia suficiente para retomar antigas propostas sem permitir com que a parte nociva do mundo exterior se apodere de meu tempo e meus pensamentos.

Tenho muito a fazer, e nada vai permitir que eu me perca no meio do caminho. Again.

Precisava dar um reload, reboot, o que for, para definir muitas questões que eu tinha. Vesti com garra a proposta reload e garanto que surtiu efeito.

Coincidência ou não, chegou a hora da porção leco_revolutions entrar em cena.

Que seja válida até a próxima crise, que será bem-vinda, pois esta será um novo basta à estagnação.

De tudo que foi escrito, a conclusão a que chego não poderia ser diferente:

É impossível haver comunhão entre ordem e progresso, uma vez que apenas a quebra do pré-existente permite o manifesto da evolução.


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