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sábado, novembro 01, 2003
Life is a cabaret Acabei de passar por um momento Roda Viva no msn. Embora o nível de compreensão entre os envolvidos tenha variado entre a fleuma e a cólera, o tema foi o mesmo: Até que ponto eu atuo o tempo todo? Preciso aceitar que isso seja verdade. É difícil saber exatamente o que eu sinto e penso, porque eu dissimulo o tempo todo. O mais curioso é que no meu entendimento, minhas intenção são claras e objetivas, sejam elas verbais ou não. Já que eu estou sempre atuando, já que sou um personagem, seja ele qual for, o que me resta além de pegar minha máscara e apertá-la com força? Creio que este não seja um privilégio apenas meu. Máscaras são usadas por todos, o tempo todo, a todo momento. Se as pessoas percebem a minha, é sinal de que eu não sou tão mascarado assim, concorda? Sim, estamos todos representando o tempo todo. O mundo, as relações sociais e as ações são partes de cenas que se somam e formam os espetáculos individuais que formam a vida de cada pessoa. Na minha peça eu protagonizo. Talvez na sua eu seja o antagonista. Quem sabe um coadjuvante. Ou então um figurante. Portanto, as relações funcionam da seguinte forma: se um dos atores não entra no jogo, o conflito não se estabelece. logo não há jogo e, por conseguinte, não há cena. Às vezes um ator, por mais amor que tenha à sua arte, implode o conflito e destrói a cena. E por mais gostosa que seja a sensação de estar no foco, Um ator tem que saber a hora de se retirar de cena. E se o espetáculo não tá agradando, o espectador tem todo o direito de levantar e ir tomar uma cerveja no boteco da esquina.
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