. : Desconstruindo Leco : . ![]() |
|
|
desde janeiro de 2002
desconstruindo Piscinaum de Ramos
construindo Desconstruindo Leco construindo pensamentos
desconstruindo idéias
construindo um blog
desconstruindo o tempo
|
domingo, abril 18, 2004
:: Teatro de Absurdos :: Muitos abominam a nomenclatura "Teatro do Absurdo" pela qual algumas peças teatrais dos anos 50 em diante ficaram conhecidas, mas particularmente, não ligo a mínima. São textos que tratam basicamente da falta de comunicação entre os homens, o que se acentuou no período pós-guerra em que esta tendência, ou melhor, esta inquietação se tornou a viga-mestra do trabalho de dramaturgos como Samuel Becket, Ionesco, Albert Camus e Edward Albee. Uma mudança no rumo de nosso projeto de montagem levou minha turma a investigar o assim chamado teatro do absurdo. Nada mais adequado para uma turma desgastada por intrigas, fofocas, jogos de amor e toda sore te mal-entendidos. Sendo a nossa turma microcosmo de determinada categoria de relações humanas, e no nosso caso, posso afirmar que mantemos fielmente o espírito pós-guerra que assolava a Europa, e por conseguinte o mundo, naqueles anos. Angústias existenciais, falta de comunicação, robotização da sociedade, coisificação do homem, banalização das relações humanas, mensagens difusas e díspares, falta de entendimento, poder x submissão... tudo isso está nos textos que estamos pesquisando. "Esperando Godot", por exemplo, é talvez a melhor síntese de tudo isso. Talvez a melhor síntese do que é, em profundidade, o relacionamento entre nós, do V termo noite da Oficina de Atores Nilton Travesso. mentes obtusas objetivos diversos opiniões díspares aparências mascaradas essências confusas a unidade do trabalho depende disto tudo: desta diversidade obtusa, díspar, mascarada, confusa Nada mais adequado para nossa formatura. (In)felizmente.
Comments:
Postar um comentário
|