Eba!
ganhei de aniversário dos meus pais!
: )
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hoje eu resolvi assistir a este filme.
hoje eu estou comigo mesmo.
frente a frente.
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Você S/A
Tenho uma estréia marcada para o dia nove de julho do corrente ano.
Participo de três blocos de cenas distintos, sendo que o primeiro deles ainda está cru e pouco de sua estrutura está definido.
"Tá... tudo bem... você não achou o caminho... A questão é que nós trabalhamos com prazos. Portanto..."
Com base nisto resolvi listar os tópicos mais importantes a serem considerados:
- Agir racionalmente;
- Otimizar o tempo;
- Esboçar um plano de ação;
- Definir os aspectos principais a serem trabalhados;
- Descartar o que não serve;
- Aprofundar-se nos pontos mais relevantes;
- Apresentar um produto final.
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|nferno Astra|
Na maioria das vezes, parece o contrário, que estamos ali impassíveis, que o que acontece à nossa volta pouco ou em nada nos afeta.
Mentira.
Tudo não passa de uma grande armação nossa, de um grande disfarce para que assim o mundo se intimide, pense duas vezes ante de nos desferir um golpe.
É inútil, claro.
Os golpes são diários e constantes, e por trás de nossa carapaça rija e sólida existe um coração maior de que todos os outros. Essa matéria prima, aquela que jaz lá dentro, bem escondidinha é bem mole e frágil.
Nosso coração é tão grande, mas tão grande que passamos a nossa vida a tentar entendê-lo, doutriná-lo, adaptá-lo à maneira como as coisas funcinam do lado de fora.
Essa tentativa de ajustá-lo é nosso pior desafio.
Sabemos como disfarçá-lo, ocultá-lo, botá-lo para dormir, e aliado às nossas poderosas, velozes e cortantes pinças podemos convencer o mundo de que somos intangíveis e perigosos.
Ledo engano.
Bastam a noite escura, o luar gélido, o silêncio dos que dormem,
para que desperte tudo o que escamoteamos do dia.
Um olhar atravessado, uma atitude não explicada, uma desagradável e inesperada visão, são suficientes para fazer com que o grande coração se parta em mais de mil pedacinhos.
Reorganizá-lo é tarefa difícil e trabalhosa, afinal estamos tratando de um músculo grande, muito grande e complexo.
Com muito esforço é capaz de fazermos com que ele pulse novamente.
Descompassada e timidamente, ele continua ali, pulsando, pulsando...
Levemente desbotado, mas ainda maior, em tamanho e memória.
Temos uma memória fantástica. Terrivelmente fantástica.
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1 reflexão, 1 lição
Em 2001 dividimos o fazendo "The Revenge of the Toys", no DramaFest da Cultura Inglesa. Seu primeiro trabalho em teatro trazia uma menina nova, crua, tímida e um tanto deslocada.
2004. Acabo de vê-la Roberta vivendo Emília (Otelo) e foi isto que me moveu a escrever este testemunho. Seria injustiça dizer que ela cresceu como atriz. O que eu vi foi uma atriz. Ela não deu um salto qualitativo, ela é outra.
O Teatro é mesmo muito louco. Nós não sabemos muitas vezes o que nos inquieta e nos leva a subir ao palco para dividirmos algo com o espectador.
Roberta tem a chama do artista que ainda não conhece, mas reconhece sua necessidade de entrar em cena. E minha aposta, e o que eu espero de coração é que ela continue, pois ela é não apenas uma atriz, mas uma artista.
Muito obrigado, Roberta, pelo show de vontade, tônus e técnica-instintiva que eu presenciei hoje.
E vá em frente que o teatro é seu.
Fica a seguinte lição: jamais subestime alguém que decida, seja lá por que motivo for, dar a cara a tapa e subir ao palco.
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